Passagem do Estado Natural para o Estado civil segundo Hobbes e Rousseau
Bruna Andrade Pereira1
Resumo: A presente pesquisa busca refletir o modo como se deu a passagem do estado de natureza para o estado civil nas concepções de Hobbes e Rousseau. Assim como nossos autores, a maior parte dos contratualistas recorre ao estado de natureza como um ponto de partida para que se possa pensar a formação do estado civil. A pesquisa desenvolve-se a partir das concepções de ambos os filósofos abordadas de forma comparativa, partindo do estado de natureza até o estado civil. Portanto, importa-nos saber de que maneira os homens viviam, como se comportavam e conceitos importantes de cada autor como, por exemplo, as paixões em
Hobbes e a piedade, a diferença entre o amor de si e o amor-próprio e outros sentimentos e características do homem ditas por Rousseau. A seguir buscaremos entender o que ou quais foram as razões do homem desejar ou instituir um Estado, ou seja, o que houve desde o estado de natureza para que o homem precisasse do Estado? E por fim, buscaremos entender como se deu a instituição deste Estado, que já se sabe ter se dado por meio de um contrato social, um acordo entre os homens. As obras usadas como base desta pesquisa serão, Discurso sobre a
Origem e os Fundamentos da desigualdade entre os Homens e O Contrato Social de J-J
Rousseau e Leviatã de Thomas Hobbes.
Palavras-chave: Estado de natureza. Estado civil. Passagem do estado de natureza. Paixões.
Abstract: The present research investigate how is given the passage of the state of nature for the civil state in the conceptions of Hobbes e Rousseau. As well as our authors, most of the contractarian they appeal to the nature state as a starting point so that if it can think the formation of the civil state. The research is developed from the conceptions of both boarded philosophers of comparative form, leaving of the nature state