Estado de natureza e contrato social
Para Hobbes, no estado natural o homem era egoísta, isolado e vivia para satisfazer seus próprios interesses, por esta razão a desordem imperava, não existiam regras de moral nem ética, então surge a frase “o homem é o lobo do homem”. Segundo Hobbes, não seria possível a sobrevivência da humanidade sem a existência de regras, guiando-se, então, pelo sentimento de medo, notadamente pelo medo do sofrimento e da morte violenta, onde choques de objetivos redundam em conflitos, esse homem é levado a apostar na convivência a partir do Contrato Social, numa busca de se minimizar os efeitos das externalidades (ação de terceiros) sobre os projetos individuais. De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que um poder absoluto e centralizado possa assegurar a paz interna e a defesa comum
2 – Explique a passagem do estado de natureza para o contrato social em Locke
Para Locke, o homem é naturalmente cordial, respeitoso, razoável e industrioso, e convivendo em Estado de Natureza, gozando de plena liberdade e igualdade, conviveria em paz com os demais, sendo as situações de conflitos tidas como ocasionais uma vez que os recursos naturais seriam usufruídos de forma equânime, somente na medida da necessidade de sobrevivência de cada um. Em Locke, a passagem do estado de natureza para um estado de pacto ou contrato social, é um ato voluntário e esse contrato é oriundo notadamente da necessidade de se preservar a Propriedade, evitando-se assim que alguns poucos conflitos possam comprometer o convívio comunitário.
3 – Explique a passagem do estado de natureza para o contrato social em Rousseau
Na visão de Rousseau, o homem não é naturalmente mau, e, em Estado de Natureza, favorecido pela abundância e pela ausência da necessidade de esforço para obter os elementos necessários à sua