dade de subsistência. Nestas sociedades agrícolas e pastoris, quanto maior o número de filhos maior a produção, melhores condições de vida. Passando por outras épocas, como a Idade Média, a forte influência da Igreja e interesses econômicos determinavam as escolhas para um casamento e o número de filhos. A revolução industrial, o controle da natalidade, a entrada da mulher no mercado de trabalho, o advento do divórcio e o avanço científico, levaram a mudanças na Família propiciando novas formas de organização familiar. Da família tradicional, pai, mãe e filhos para a família atual, encontramos muitas formas de composição. Uma família pode então constituir-se de mãe e filhos ou pai e filhos, de pais com filhos adotivos, de pais com filhos de casamentos anteriores, de união homossexuais e de filhos programados através da fecundação in vitro. Ampliando mais ainda este conceito, pode se considerar que família refere-se ao conjunto de pessoas que vivem juntos na mesma casa e que interagem com trocas de afeto, respeito e cuidados. O desenvolvimento de uma criança não depende da forma como a família está organizada, mas como esta criança é atendida em suas necessidades básicas físicas e emocionais. Isto inclui um ambiente com estabilidade, onde adultos se ocupem dos cuidados e atenções das mesmas. A participação com a família externa, avós, tios, primos e o convívio com outras crianças, através da escola ou da vizinhança, bem como a abertura da família para a comunidade, são fatores que tem contribuído para a saúde da família. Isto pressupõe uma família flexível e aberta para conviver com diferenças e valorização das escolhas e possibilidades de outros sistemas familiares. Este texto é a concepção da sociedade atual defendida por estudiosos da família. A Bíblia diz: O Propósito de Deus para a Família “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Salmo 127:1). Deus nos criou e designou o