Paródia da lei do ventre livre
Que mulher ruim
Jogou minhas coisas fora
Disse que em sua cama
Eu não deito mais não
A casa é minha
Você que vai embora
Já pra saia da sua mãe
E deixa meu colchão
Ela é pró na arte
De pentelhar e aziar
É campeã do mundo
A raiva era tanta
Que eu nem reparei
Que a Lua diminuía
A doida tá me beijando a horas
Disse que se for sem eu
Não quer viver mais não
Me diz Deus, o que é que eu faço agora?
Se me olhando desse jeito
Ela me tem na mão, meu filho aguenta
Quem mandou você gostar
Dessa mulher de fases?
Complicada e perfeitinha
Você me apareceu
Era tudo que eu queria
Estrela da sorte
Quando a noite ela surgia
Meu bem você cresceu
Meu namoro é na folhinha
Mulher de fases
Que ideia ruim
De libertar os filhos
Dos escravos que
Foram nascidos no Brasil
Infeliz ele, o D. Pedro II
Que foi obrigado
A concordar com
Esse assunto
Ele teve que
Aceitar e assinar
A lei que mudou tudo
A raiva era tanta
Que ele nem reparou
Que os escravos ficaram soltos
D. Pedro foi viajar pra fora
E nem se ligou do que
Iria acontecer
Me diz Pedro, o que ocê vai fazer?
Se os escravos do Brasil
Já vão todos correr, Seu Pedro aguenta
Ninguém mandou você assinar
A Lei do Ventre Livre
Diferente e eficiente
A lei estabeleceu
A liberdade dos filhos
Dos negros escravos
28 de setembro
D. Pedro assinou
Lei que acabou com o tormento
A Lei do Ventre