Partidos políticos e organizações de interesse
Password do moodle: PPOI11
Horário de Atendimento: 4ª feira, 12h-13h
E-mail do professor: marcolisi@fsch.unl.pt
Programa: I – Partidos Políticos II – Sistemas de partidos (dinâmicas entre partidos) III – Organizações de Interesse
Método de Avaliação: 1 trabalho individual escrito sobre um tópico a dar pelo prof (com 10 páginas, incluindo bibliografia) (50%) – entrega 2 de Maio Exame final (50%) [Apresentação de textos na aula]
Quais as diferenças e pontos em comum entre partidos políticos e organizações de interesse? (1 página, para dia 9/02)
Obras a ler: Basic Interests (cap. 1-4) Daltan Wattenberg (Cap. 5 e 7) (cap. 6, 8 e 12)
Aula 2 (09/02)
Uma definição mínima de partido permite viajar melhor no tempo e ter variáveis de acordo com o partido em estudo (diferenças de país para país, por exemplo).
O partido é, para alguns autores, um fenómeno atemporal, mas para outros é um fenómenos histórico moderno.
Partido (termo que surge no século XVII, ver Sartori)
do ponto de vista etimológico, tem 2 sentidos: 1) lógica externa e de competição: o partido é uma parte de um todo, um grupo de indivíduos com um objectivo em comum que se distingue do resto da comunidade, sendo que, na prática, equivale a uma facção. * No século XVII/XVIII havia autores que viam o partido como algo que deveria criar partilha; só que os partidos degeneraram e passaram a ser vistos negativamente porque provocavam divisão dentro da sociedade (ver Bolingbroke e Hume*). Desta forma, a margem de manobra do soberano aumentava, o que era mal visto pelos autores liberais, pois prejudicava o regime político liberal,
2) lógica interna e de partilha: é um conjunto de pessoas que partilham uma identidade, ideologia, objectivos.
* Hume aponta três tipos de facções: baseada nos sentimentos/paixão; baseada nos interesses; baseada nos princípios.
Diferencia-se de Burke já que este tinha uma visão positiva dos partidos,