Partido Arquitetonico

O PARTIDO ARQUITETÔNICO
Partido define-se por conseqüência formal derivada de uma série de condicionantes ou de determinantes; ele é o resultado físico da intervenção sugerida.
Os principais determinantes do partido são:
- Técnica construtiva
- Clima
- Condições físicas e topográficas
- Programa de necessidades
- Condições financeiras do empreendedor
- Legislação, normas sociais e regras de funcionalidade
Os determinantes do partido correlacionam-se, ou seja, cada região possuirá sua própria arquitetura.

Este determinante engloba uma soma de dados de interesse cultural e portanto definidores de personalidade.
Há a questão de materiais, problemas de tecnologia e conhecimentos disponíveis no local.
São Paulo exemplifica a questão dos materiais, pois sem pedras aparentes e consequentemente sem calcário, apelou-se inicialmente para o uso da palha e posteriormente por terra socada em taipais.

São Paulo é uma das raras cidades em que o traçado das ruas é decorrente do sistema estrutural de suas construções, no caso o taipa, que sendo altamente erodível necessitava estar em terrenos livres de enxurradas.
A cidade pelas suas condições impossibilitava-se de ter ornamentos em suas construções.
Para decorar-se a cidade foi destruída e feita de tijolos.
Com as novas técnicas construtivas trazidas pelo mestre-de-obras italiano anônimo, uma nova arquitetura surgia em São Paulo.

PROGRAMA DE NECESSIDADES

O programa de necessidades compõe um rol de determinações e de expectativas que o interessado espera que sejam satisfeitas, almejando que venha a ser o novo edifício capaz, então, de exercer a função a que foi destinado.
Ele define o partido, pois as necessidades marcam as características da arquitetura de cada região, como era nas propriedades agrícolas da antiga São Paulo que mantinham no entorno uma quantidades de pequenas construções para variadas funções.

Atualmente por outro lado, as necessidades são outras e as características das casas