Participação reflexão
Antes de mais gostaria de dizer que, pelo que percebi da proposta de trabalho da professora, teríamos que elaborar um pequeno texto, puramente reflexivo, de acordo com os nossos valores e experiências pessoais – foi neste sentido que elaborei as frases que se seguem (sei que não vou conseguir escrever apenas um ou dois parágrafos… mas não vai ser mais que uma página.)
Atualmente vivemos numa sociedade democratizada frágil que atravessa graves complicações económicas, sociais e ambientais, onde a dimensão materialista das políticas, predominantemente economicistas, condiciona o modo de vida dos cidadãos. Neste contexto é pedido a todos os cidadãos para participarem na melhoria das suas condições de vida, tornando o problema do país um problema de todos, cuja responsabilidade de resolução cabe a todos.
O que significa participar? Para mim é uma forma de expressão, um ato de demonstração em que estão (ou deveriam estar) implícitos ou explícitos os nossos valores, ideologias e crenças sem colocar em caso a liberdade de expressão de outros. Este ato de expressão pode ser passivo, mais inconsequente, ativou ou pró-ativo. No meu entender, participar passivamente consiste em ceder à maioria ou ao grupo social em que estamos inseridos, participando sem questionar em algo em que podemos ou não acreditar, algo sobre o qual não conseguimos formular uma opinião ou uma única questão. A uma participação ativa está subjacente uma reflexão ou ponderação sobre a situação em questão, de acordo com os nossos valores e moral – é com este tipo de participação que estamos aptos a elaborar, sugerir, implementar e agir sobre o problema ou situação.
Foi após o 25 de Abril de 1974, com a queda do regime ditatorial e a consequente diminuição da pressão política sobre o povo e a congratulação da liberdade de expressão, que surgiram os primeiros movimentos de participação social e ambiental, que culminaram com a criação de associações,