Participação dos bancos no PIB

A participação dos bancos e demais instituições financeiras no PIB tem crescido a cada novo relatório Banco Central e de prévias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, responsável pela realização do calculo. Isso acontece mesmo a economia estando em recessão, caso de 2014.
A participação do setor financeiro - que além de bancos engloba empresas de seguros e previdência complementar -, no PIB de 2013 foi de 5,5%.
As intermediárias financeiras e seguros fazem parte do setor terciário, responsável por aproximadamente 60% do PIB do ano passado e de futuramente 70%, de acordo com projeções de especialista no mercado financeiro. Em 2013, o montante do produto interno bruto foi de R$ 2.246 trilhões.
Em 2014, mesmo com baixo crescimento do país e baixas expectativas de crescimento do PIB, que assolou o país principal na segunda metade do ano, o setor de intermediação financeira e seguros cresceu 1,9 e 2,0 pontos percentuais no 1º e 2º trimestre de 2014, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do IBGE.
Para o próximo ano a expectativa ainda é de crescimento. Em setembro, o Banco Central revisou a projeção do PIB para os quatro trimestres seguintes (a partir da publicação), que compreendem o final de 2014 até o segundo trimestre de 2015, em junho, mais especificamente. O Banco Central espera que o setor terciário cresça 1,5%, tendo uma maior participação dos serviços financeiros, com algo em torno de 2,5%.
Esse crescimento dos bancos no PIB se deve ao recorde de lucro que eles estão tendo, em especial no último ano. O Itaú Unibanco divulgou que o seu lucro no primeiro semestre de 2014 foi R$ 9,3 bilhões, crescimento de 32% em comparação ao mesmo período do ano passado; o Bradesco foi outro banco privado que teve grande crescimento, com lucro total de R$7,2 bi e crescimento de 22,9%.
O primeiro banco público a aparecer na lista dos que mais lucraram é o Banco do Brasil, que teve crescimento de 45% e ganho de