Partenon literário
A Sociedade Partenon Literário, fundada no século XIX tinha o intuito de promover uma interação cultural entre os intelectuais do Rio Grande do Sul, dentro desta perspectiva foi criada a Revista Mensal da Sociedade Partenon Literário, que perdurou por dez anos e teve o total de setenta edições. Este movimento literário se formava em um momento conflituoso como a Guerra do Paraguai que afetava em muito a vida dos brasileiros. Apesar da importância da mesma como meio cultural, nunca chegou a ter sede própria, ocupou parte da Sociedade Firmeza e Esperança e também um prédio junto a Matriz, muitos acreditam que o bairro Partenon possuiu uma sede da mesma, mas apenas este teria uma sede que acabou por não se estabelecer. Não existem motivos concretos que sejam considerados motivos pelo fim das publicações da Revista e do grupo, acredita-se que um dos motivos seja porque a revista não possuía um objetivo comercial (já que era distribuída e não vendida) e a maioria dos colaboradores diminuir com o passar do tempo. Sobre os autores pioneiros do Partenon se encontram: Maria Clemência da Silveira Sampaio, natural de Rio Grande, com seu livro “Versos heroicos” de 1823; Delfina Benigna da Cunha, natural de São José do Norte, com seu livro “Poesias oferecidas às senhoras rio-grandenses” de 1834; e José Antônio do Vale Caldre e Fião, natural de Porto Alegre, com seus livros “A divina pastora” de (1847) e “O corsário” de 1849. Dentre os fatos que marcam a importância da Sociedade Partenon encontra-se o convite para o lançamento de um livro sobre a vida de Apolinário Porto Alegre, considerado uns dos nomes mais importantes do grupo Partenon. Outro fato marcante foi a história do Partenon Literário retratada no jornal Correio do Povo há mais de um século. O movimento ao quel o Partenon se propunha a ser era algo extremamente desejado no Rio Grande do Sul, o que configurava um agrupamento