Literatura Gaúcha
A literatura do Rio Grande do Sul se refere à literatura sobre a história e a cultura do estado brasileiro do RS. Compreende obras escritas tanto por autores gaúchos como também pelos radicados no estado.
Contexto Histórico
Na metade do século XIX, em um período de grande efervescência políticosocial, causado pelos movimentos republicanos e abolicionistas, ocorreu a fundação da
Sociedade Pártenon Literário na cidade de Porto Alegre. Tal sociedade reuniu diversos intelectuais rio grandenses que exploraram os mais diversos gêneros literários ao escreverem sobre a cultura e a história de seu estado, sempre mesclando o discurso literário como o político. A partir da década de 70, ela expressou cada vez mais deu descontentamento com as políticas da Corte Imperial e seu comprometimento com o separatismo. Características
Forte espírito abolicionista, liberal e republicano;
Regionalismo gaúcho;
Engrandecimento do campeiro, do Monarca ou do Centauro;
Valorização da liberdade;
Exaltação das raízes;
Principais Autores
Érico Veríssimo: Linguagem tradicional, visão otimista e sem maiores inovações;
Mário Quintana: Linguagem simples, clara e que fala de sentimentos;
Luís Fernando Veríssimo: requintado valor estético, gênero específico e autônomo;
Augusto Meyer: manifestações líricas, inovações formais e cenários urbanos; Lya Luft: romance, mulher e mistério;
José Clemente Pozenato: romance, zona rural e narrativas;
Lara de Lemos: emoção, jeito e sentimento;
Cyro Martins: contribuiu para a criação de uma nova abordagem temática regional, recontextualização da figura mítica do gaucho;
Algumas obras
Érico Veríssimo: O tempo e o Vento, Incidente em Antares, Clarissa, etc.
Lya Luft: Flauta Doce, As Parceiras, Reunião de Família, O Quarto Fechado, Exílio, etc.
Mário Quintana: A Rua dos Cataventos, Canções, O Aprendiz de Feiticeiro, Caderno H, etc.
Luís Fernando Veríssimo: O Popular, A Grande Mulher Nua, Amor Brasileiro, As