Partenalismo
Eliana Dutra4redacao@brasilecononiico.com.br
Apesar de o Brasil ter conquistado notoriedade no cenário econômico mundial nos últimos anos, o país ainda sofre com o "Custo Brasil" que engrossa atilado pessoal que viaja para fazer compras, piora a balança comercial, aumenta a sonegação de impostos, entre outros problemas e dificulta a vida do empreendedor. Mas, não é só o governo, a burocracia e os impostos que aumentam nos -so custo. Está na hora de olharmos o quanto a cultura paternalista nas organizações contribui, para esta realidade. Não vamos isentar a parcela de responsabilidade, por exemplo, das leis trabalhistas, vejamos o conceito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, mentalidade protecionista instituída no governo de Getúlio Vargas. De fato o que o governo faz é dizer ao trabalhador "dá cá uma parte do seu salário, vou guardá-lo para ti, porque és incapaz de fazer uma poupança". E, é claro, ele guarda do jeito que acha conveniente, como um pai faz com a poupança da família... atenção não somos contra a poupança, somos contra encarar o trabalhador como uma pessoa infantil e incapaz de administrar sua própria vida. Isso significa dizer que, sevocêforumbommenmo, comportan-do-se de acordo com as regras e não deixando o empregador na mão terá direito a essas "vantagens", ou seja, receberá o seu dinheiro de volta sé o empregador não cuidar de você. Já aqueles que são de-sobedientes não terão acesso aos benefícios a não ser quando se aposentarem.
Essa mentalidade paternalista implícita e imposta à sociedade brasileira está enraizada na nossa cultura que se reflete também na política de recursos humanos praticada atualmente nas corporações e na CLT em geral. Um caso que exeniplifica bem essa situação é o controle de ponto , ao qual todos os funcionários são sujeitos. A legislação defende que essa ferramenta faça parte da rotina corporativa, pois serve para proteger os funcionários, dentre outras coisas, da