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Em plena era industrial, início da globalização, entre 1900 e 1910, as empresas se viam pressionadas pela crescente concorrência e pela complexidade dos seus processos. Por esse motivo elas tinham que buscar um diferencial competitivo que as permitissem sobreviver no mercado.
Nessa época, o diferencial era o controle da qualidade através somente da inspeção, ou seja, os produtos acabados eram inspecionados com o objetivo de evitar que chegassem aos clientes com defeitos. Não havia anotações, nem técnicas estatísticas empregadas para medir/controlar o número de defeitos o que implicava em uma baixa produtividade
No final dos anos 20, o mercado se tornou mais e mais dinâmico, complexo e concorrente. A partir das ideias difundidas por Taylor, as empresas enxergaram a necessidade de dar uma ênfase nas tarefas (processos de trabalho) e aumentar a eficiência operacional. Nesse momento os funcionários passaram a ter funções específicas, houve uma melhoria nas condições de trabalho, pois a ergonomia afetava diretamente a produtividade do trabalhador, pausas para descanso, além de incentivos por metas de produção cumpridas e outras mais.
Além dessas mudanças para o trabalhador, houveram mudanças benéficas as empresas ao utilizar as teorias e métodos de controle da qualidade, como os critérios de seleção e amostragem, a exemplo da carta de controle desenvolvida por “Shewhart”.
Entre 1930 e 1940, o uso da estatística como ferramenta para o controle da qualidade se consolidou como técnica. O seu uso se tornou vital para a manutenção da empresa no mercado, pois a partir dela era possível obter vários benefícios, tais como: Produtos com qualidade superior aos anteriores; eliminação de desperdícios e, consequentemente, de gastos; aumento dos níveis de produtividade; desenho de cargos e tarefas; aproveitamento eficiente dos recursos e do tempo, ou seja, produzir mais utilizando menos; supervisão funcional, ou seja, os operários passaram a ser inspecionados por