Parnaíba: antagonismo econômico
O histórico data de 1759, com a chegada do português Domingos Dias da Silva, procedente do Rio Grande do Sul, que estabeleceu a indústria de charqueada, fortalecendo o crescimento econômico da cidade de Parnaíba.
Anos vindouros iriam revelar antagonismo econômico quanto a sua forma de desenvolvimento.
Para uma população de 149.729 habitantes, 436m2 de área, um colégio eleitoral que compreende 86.242 eleitores e 16.597 pessoas com carteiras assinadas, em Parnaíba poucas indústrias estão instaladas. Estas têm como principal atividade econômica a extração e beneficiamento de cera de carnaúba, óleo de babaçu, gordura de coco, folha de jaborandi, castanha de caju, leite, algodão e couro, que expressivamente tem contribuído para um crescimento mediano, no entanto distal do progresso da cidade em épocas passadas, considerada uma das maiores exportadoras e Estado e quiçá, do Brasil.
O turismo, muita vezes aludido ao Delta do Parnaíba, por suas belezas e riquezas naturais, em termos de economia local, demonstra pouca representativa. Existem vários projetos de hotéis e resorts a serem construído, sem efetividade quanto à implantação, o que desestimula os visitantes.
A cidade também foi agraciada com instalação de uma ZPE, zona de processamento de exportação, com vista a direcionar o produto interno para o mercado externo. Entretanto, nada além do que já foi citado se produz e quase nenhuma indústria demonstra interesse em se instalar na região.
Parnaíba também tem um distrito de irrigação, chamado DITALPI, que atualmente produz frutas orgânicas para exportação como acerola, melancia, coco, goiaba e outras, mas demanda pouca mão de obra local e a maioria dos produtos para o consumo interno como leguminosas e frutas são importados do vizinho estado do Ceará. A carne de gado,bem como avícolas, também são importadas do Estado do Goiás e os peixes da região Paraense e Amazônica, apesar de possuir geograficamente o Rio