Parlamentarismo no brasil
Diferentemente do sistema presidencialista onde o presidente, eleito pelo voto direto acumula as funções de chefe de estado e de governo, num sistema parlamentarista, o poder é todo concentrado no parlamento, o chefe de estado não tem poderes administrativos. O chefe de governo é eleito pelo parlamento que pode também destituí-lo. Ainda que o Parlamentarismo em um país com muitos partidos políticos, como é o caso do Brasil, possa levar a um governo instável com muitas sucessões de primeiros ministros, no presidencialismo nessa mesma situação, o presidente pode simplesmente vetar os projetos de lei da câmara gerando um “não governo estavelmente ineficaz”.
Nota-se o fato que os países que adotam este sistema de governo na Europa tem em média um primeiro ministro por ano, porém no presidencialismo o presidente com mandato fixo e acumulo do poder permanece numa espécie de blindagem. Que em caso, por exemplo, de um escândalo de corrupção envolvendo-o é difícil derrubá-lo do poder. Isso pôde ser visto em nosso país no processo de Impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, entre denuncias, CPI´s e relatos de esquemas de corrupção vimos passar cerca de 18 meses, fato ainda que demandou enorme mobilização popular.
Recentemente vimos um governo “até o pescoço” em denuncias de corrupção, mensalão, compra de votos, um verdadeiro atentado à democracia e liberdade dos cidadãos.
Os defensores do presidencialismo defendem este sistema como um sistema mais democrático onde o presidente é eleito pelo voto do povo, porém o que nota-se é que os países mais democráticos no parlamentarismo sua forma de governo, onde se elegem programas não pessoas. Isso se deve à forma de governo não centralizada do parlamentarismo.
Há que defenda ainda que na realidade não vivemos um sistema presidencialista no Brasil, que nossa estrutura viciada dá plenos poderes ao presidente tornando o executivo mero subordinado deste.
Há ainda os que contestem