parkinson
A doença de Parkinson, leva o sobrenome do médico inglês James Parkinson, pois foi quem fez a primeira descrição mundial bem definida da patologia em 1817, inicialmente nomeada de “Paralisia Agitante”. A DP (Doença de Parkinson) trata-se de uma doença degenerativa e crônica tendo sua patogenia no sistema nervoso central envolvendo os gânglios da base, sendo causada pela deficiência da dopamina – neurotransmissor – na via nigroestriatal e cortical, interferindo principalmente no sistema motor. (LANA et al., 2007; HAASE; MACHADO; OLIVEIRA, 2008).
Doença de Parkinson
Etiologia
A doença e Parkinson pode ter diferentes origens e por isso divide-se em duas principais categorias conforme sua etiologia:
1. Primaria ou idiopática
Apesar dos novos conhecimentos adquiridos nos últimos anos, a causa da Doença de Parkinson não é totalmente conhecida. Os fatores predisponentes genéticos somados a influências ambientais são as causas principais da doença. Manifesta-se apresentando diminuição das reservas de dopamina da substância negra e despigmentação desta estrutura.
Dentre os vários fatores implicados na degeneração celular da Doença, vários estudos mostram a produção de radicais livres, algumas anormalidades mitocondriais e predisposição genética.
2. Secundária ou adquirida
Nestes casos de ocorrência da doença os fatores causais estão relacionados a algum tipo de trauma como derrames, excesso de toxinas no sangue, medicamentos, e outros traumas vasculares ou cerebrais. Também nesta categoria etiológica ocorre a mesma diminuição da produção de dopamina da substância negra provocada pelo trauma.
2.4 Tratamento médico
Por ser uma doença lenta, gradualmente progressiva, ou seja, degenerativa e com alta complexidade, ainda não se descobriu uma cura para o Parkinson. O tratamento da doença pode mudar ao longo do tempo e deve ser individualizado. Também pode haver a abordagem interdisciplinar que pode incluir diferentes profissionais como: enfermeiros,