Parkinson

DOENÇA DE PARKINSON

A Doença de Parkinson descrita por James Parkinson em 1817 é uma doença crônica, progressiva que se inicia aos poucos e sem apresentar sintomas específicos, caracterizado por tremor em repouso, lentidão e rigidez muscular além de distúrbios do sono e dificuldade na articulação da fala. A doença se desenvolve quando os neurônios da substância negra (parte compacta) do cérebro morrem ou se tornam não funcionante. Esses são responsáveis pela dopamina, importante neurotransmissor que atua na comunicação entre as estruturas envolvidas no controle dos movimentos resultando seu mau funcionamento. Quando surgem as primeiras manifestações clínicas da Doença de Parkinson, já houve uma diminuição de 60 a 80% dos neurônios dopaminérgicos e redução de 90% da dopamina estriatal. As causas da Doença de Parkinson ainda não são claras, as influências genéticas aparecem em alguns casos raros da doença e tem se mostrado inadequada para explicar a Doença de Parkinson idiopática, sugerindo que se trata de uma doença de causas multifatoriais, que pode envolver a influência genética e ambiental. Precisa-se entender a diferença entre a Doença de Parkinson e a Síndrome Parkisoniana. Apesar de serem usados como sinônimos, a síndrome é um complexo de sinais que pode ser produzido por uma variedade de situações nas quais se incluem a Doença de Parkinson ou parkinsonismo idiopático. As doenças que compõem o espectro da síndrome parkisoniana são as situações que mais frequentemente são confundidas com a Doença de Parkinson. Algumas vezes, entretanto, os pacientes têm outras doenças que não chegam a constituir o complexo sintomático de síndrome, mas que podem levar a um falso diagnóstico e consequentemente, a um tratamento ineficaz. Situações frequentemente confundidas com a síndrome parkinsoniana:
Depressão psíquica
Tremor essencial
Hipotireoidismo
Uso prolongado de flunarizina e cinarizina
Distúrbio de marcha do idoso
Síndrome cerebelar Do ponto de