Parkinson
A doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson. É uma doença neurológica, que afeta os movimentos do individuo.
Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, equilíbrio e coordenação debilitados e, em alguns casos, os portadores da doença pode ter dificuldade para andar, falar, escrever, dormir, urinar e no desempenho sexual. Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum - atrás apenas da doença de Alzheimer. Comum em idosos, mas não específica deles, pois metade dos pacientes a contrai antes dos 60 anos; ela pode se desenvolver antes mesmo dos 40. Como é o caso de um jovem britânico de 23 anos que já foi diagnosticado com a doença. Seus sintomas iniciaram com um pequeno tremor na mão aos 19 anos.
Pesquisadores acreditam que cerca de 95% dos pacientes que sofrem da doença, sofrem por consequência de uma complexa interação entre genes e ambiente (forma esporádica); e, nos outros 5% dos pacientes, a doença é totalmente controlada pela genética.
2- DOENÇA DE PARKINSON
2.1 – Conceito
A Doença de Parkinson (DP), também conhecida por parkinsonismo primário ou paralisia agitante, é uma afecção crônica, progressiva e idiopática do sistema nervoso central, envolvendo os gânglios da base e resultando em perturbações no tônus, posturas anormais e movimentos involuntários. Esta patologia “é uma doença de progressão lenta, que produz enfraquecimento gradual do movimento voluntário, rigidez muscular e possivelmente tremor.”
2.2 – Como ocorre
A debilidade que a doença causa é resultado da morte dos neurônios. As principais células afetadas são as que produzem o neurotransmissor dopamina na região chamada substância negra. Elas são componentes essenciais dos gânglios da base, circuito complexo nas profundezas do cérebro responsável por controlar os movimentos voluntários e