Parkinson
A doença de Parkinson foi descoberta em 1817, pelo doutor James
Parkinson, que a descreveu na sua publicação An Essay On The
Shaking Palsy.
Esta patologia, é a segunda doença neuro degenerativa mais frequente em todo o mundo, afetando maioritariamente a população mais idosa.
(Carvalho, 2011)
"Para aprender a tratar uma doença, precisa-se aprender a reconhecê-la: o diagnóstico é o melhor trunfo no tratamento“ J-M. Charcot
Doença de Parkinson, o que é?
Afeção neurológica progressiva do SNS
Há degeneração dos neurónios dopaminérgicos
Provoca rigidez, acinesia, bradicinesia, tremor e instabilidade postural Como surge?
As causas para esta patologia não estão bem definidas. Mas pensa-se que resulta de interações entre:
Fatores genéticos;
Fatores ambientais:
Processos patológicos (disfunção mitocondrial, stress oxidativo, inflamação e excito toxicidade).
A idade pode estar intimamente ligada a esta patologia, pois, com o passar dos anos, a perda de neurónios dopaminérgicos é acelerada.
(Massano, 2011)
O que acontece?
Há a deposição de uma proteína anómala, a alfa-sinucleína, que forma os corpos de Lewy, provocando a degenerescência dos neurónios dopaminérgicos, com consequente diminuição da dopamina.
A perda de neurónios pré-sinápticos dopaminérgicos nigrostriatais resulta na inibição da atividade do tálamo e da atividade do córtex motor.
Os níveis de dopamina tornam-se anormalmente baixos, o que leva a um aumento relativo da atividade colinérgica.
(Massano, 2011)
Sintomas
A
Doença
de
Parkinson
é relativamente assintomática até à deleção de aproximadamente 70-80
% dos neurónios da substância negra. Os sintomas motores mais comuns são:
Acinésia;
Rigidez;
Tremor de repouso;
Alterações posturais e da marcha
Sintomas não motores:
Hipósmia
Disautonomia
Alterações