parasitas assassinos(vermes)
Poucas palavras sintetizam tanto o horror, a miséria e a maldição quanto a palavra "peste". Afinal de contas, as doenças infecciosas causaram muitos danos durante séculos. Elas dizimaram populações inteiras, exterminaram raças, causaram mais mortes que as guerras e desempenharam um papel importante no decorrer da história.
Os homens primitivos encontravam os micróbios que causavam as doenças no ambiente em que viviam, na água que bebiam, no alimento que consumiam. Eventualmente, um surto podia dizimar um pequeno grupo, mas eles nunca se depararam com nada semelhante às doenças dos períodos históricos seguintes. Só depois que o homem começou a formar grupos populacionais maiores é que as doenças contagiosas começaram a se disseminar em proporções epidêmicas.
Uma epidemia ocorre quando uma doença afeta, de forma desproporcional, uma grande quantidade de pessoas dentro de uma determinada população, como uma cidade ou uma região geográfica. Se ela atinge números ainda maiores em uma área mais ampla, esses surtos se transformam em pandemias. Os seres humanos também ficaram mais expostos a novas doenças fatais domesticando animais, que já possuem seus próprios micróbios. Ficando em contato direto com animais antigamente selvagens, os primeiros criadores deram a esses micróbios a chance de se adaptarem a hospedeiros humanos.
Conforme o homem foi ampliando seu território, ficou mais em contato com os micróbios que, de outra forma, poderia nunca ter encontrado. Com o armazenamento de comida, o homem atraiu criaturas que se alimentam de lixo, como ratos e camundongos, que carregavam mais micróbios. A expansão humana também resultou na construção de mais poços e canais que, com suas águas paradas, eram lugares ideais para os mosquitos portadores de doenças. Como a tecnologia permitiu viagens e comércios mais distantes, novos microorganismos conseguiram se espalhar com mais facilidade de uma região altamente populosa para outra.
Ironicamente, muitos