Paramagnetismo
Em outras palavras, as substâncias paramagnéticas possuem elétrons livres em sua última camada.
Analisador de Oxigênio por Paramagnetismo
O analisador de Oxigênio por Paramagnetismo é composto por Imãs com um forte campo magnético. Próximos aos ímãs estão dispostas esferas cheias de nitrogênio em um suporte giratório. Ligado às esferas está um espelho.
Funcionamento
O espelho que está disposto no meio do circuito tem a função de refletir uma luz gerada por uma fonte luminosa à uma fotocélula. Nos ímãs o campo magnético é forte, e quando as moléculas de oxigênio passam pelo mesmo, as esferas são afastadas, resultando num movimento do espelho e direcionando a reflexão luminosa para o sistema fotoelétrico com um circuito de realimentação, gerando uma corrente proporcional à concentração do gás oxigênio.
O paramagnetismo consiste na tendência que os dipolos magnéticos atômicos têm de se alinharem paralelamente com um campo magnético externo. Este efeito ocorre devido ao spin mecânico-quântico, assim como o momento angular orbital dos elétrons. Caso estes dipolos magnéticos estejam fortemente unidos então o fenômeno poderá ser o ferromagnetismo ou o ferrimagnetismo.
Este alinhamento dos dipolos magnéticos atômicos tende a se fortalecer e é descrito por uma permeabilidade magnética relativa maior do que a sua unidade (ou, equivalentemente, uma susceptibilidade magnética positiva e pequena).
O paramagnetismo requer que os átomos possuam, individualmente, dipolos magnéticos permanentes, mesmo sem um campo aplicado, o que geralmente implica um átomo desemparelhado com os orbitais atômicos ou moleculares.
No paramagnetismo puro, estes dipolos atômicos não interagem uns com os outros e são orientados