paralisia
" Mães vivenciando o diagnóstico da paralisia cerebral em seus filhos"
Os pais, ao serem notificados sobre o nascimento de uma criança com uma síndrome ou um possível atraso no desenvolvimento, enfrentam períodos difíceis, especialmente no que tange às interações com os seus filhos, devido a fatores emocionais.O impacto sentido pela família com a chegada de uma criança portadora de necessidades especiais é intenso podendo desestruturar a estabilidade familiar. A descoberta de que seu filho será portador de uma deficiência gera, inicialmente, nos pais um período de choque, depois de tristeza ou ansiedade, para, em seguida e gradualmente, ocorrer à aceitação da criança, ao descrever a paralisia cerebral como uma doença que possui tratamento, promulga uma dificuldade que ultrapassa o diagnóstico de uma doença “comum” e entra num campo delicado, onde a família depara-se com uma criança portadora de uma doença crônica.
O momento inicial da situação, ou seja, quando a família fica ciente do diagnóstico e passa a conviver com este novo fato real, pode ser, em geral, o mais difícil, pois ela precisa buscar (re)organizar- se internamente. Essa (re)organização interna, por sua vez, depende de sua estrutura, funcionamento. A comunicação do diagnóstico não trouxe os esclarecimentos indispensáveis para conscientizar os familiares a respeito da realidade do estado de saúde de seu filho. A maioria dos sujeitos desconhece o significado da paralisia cerebral, assim como de uma lesão neurológica.
O profissional de saúde ao dialogar com o familiar,com o objetivo de esclarecer o diagnóstico,precisa utilizar uma linguagem clara, de simples compreensão, e não com terminologias específicasda área, visto que essas são desconhecidas para a maioria da população,este recurso permite uma melhor compreensão e esclarecimento de possíveis dúvidas acerca da temática.
Outro ponto fundamental, a ser considerado pelo profissional da saúde é o fato das mães dessas