Paralisia cerebral
Na paralisia cerebral, é de fundamental importância a intervenção precoce que exige um manuseio específico acompanhando a evolução motora do bebê, preparando para fases subseqüentes do seu desenvolvimento. Pode ser iniciada logo após a alta do berçário, dependendo do parecer médico. Com técnicas de manuseio adequado é possível manter os pedrões de postura e movimentos anormais sob controle e ao mesmo tempo proporcionar ao bebê a experiência de posturas e movimentos mais normais, primeiro sendo dirigidos, acompanhados, controlados e depois assumidos pela criança. Pela freqüente repetição e integração desses movimentos, também no manejo diário, o bebê tem a chance de se sobrepor à anormalidade, podendo dar chance para que ele descubra seu próprio corpo, bem como o ambiente ao redor. Uma terapia precoce de qualidade conduz para diminuição dos prejuízos motores. Esse tratamento possui uma especialização no atendimento de bebês como:
• Maneira de segurar no colo: observar o predomínio das funções musculares, como a mãe segura o bebê, fazer as modificações necessárias, visando sempre que os braços do bebê estejam posicionados anteriormente e livres.
• Posicionamento: é necessário que seja explicado, para as pessoas que irão cuidar da criança, várias posições que devem ser adotadas no decorrer do dia.
Em supino, utiliza-se uma cunha para diminuir a extensão cervical, quando presente; esse posicionamento poderá normalizar o tônus e melhorar a harmonia da postura. A postura prona, geralmente não é muito realizada pelas crianças (não gostam dessa postura), mas é importante porque permite o controle de cabeça, o apoio nos antebraços e a distribuição de peso entre eles. O decúbito lateral é bastante recomendado, já que tem menos interferência da atividade tônica exacerbada. A posição sentada deve ser estimulada no colo da mãe, com progressivamente menos apoio para estimular o controle de tronco.
A partir dessas posturas, pode-se estimular