Paralisia Cerebral Tetra
Definição
“Desordens do desenvolvimento motor, advindas da lesão cerebral primária, de caráter permanente e mutável, que ocasionam alterações musculoesqueléticas secundárias e limitações nas atividades”.
Introdução
Tetraplegia: Ocorrendo em 9 a 43% dos casos, com lesões difusas bilateral no sistema piramidal apresentando tetraparesia espástica com retrações em semiflexão severas, síndrome pseudobulbar (hipomimia, disfagia e disartria), e até microcefalia, deficiência mental e epilepsia. São aquelas crianças que tem um comprometimento global, tanto os membros inferiores, como os membro superiores são comprometidos.
Etiologia
Pré-Natais:
A – Genéticas e/ou hereditárias
B – Maternas:
• Circulatórias
• Eclampsia
• Hemorragias
• Desprendimento prematura da placenta
• Má posição do cordão umbilical
• Infecções
• Tóxicos
C – Físicas
Etiologia
Perinatais:
Asfixia
Hemorragia intracraniana
Prematuridade e baixo peso
Icterícia grave
Infecções pelo canal do parto
Pós-natais:
Meningencefalites bacterianas e virais
TCE
Síndromes epiléticas
Quadro Clínico
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FORMA ESPÁSTICA:
Hipertonia acentuada de MMSS´s e MMII´s
Hipotonia dos eretores da cabeça
Quando suspensa, atitude em tesoura
Persistência de reflexos
Atividades limitadas
Movimentos associados
Adaptações do comportamento
Pode desenvolver contraturas e deformidades
Dificuldade de deglutir e mastigar
Sialorréia
Alterações na estrutura do crânio
Frequentes infecções pulmonares
Formas graves: não seguem as etapas do desenvolvimento
Quadro Clínico
Incapaz de usar braços e mãos;
Supino: forte retração do pescoço e ombros, rotação da cabeça para o lado pode desencadear o RTCA, incapaz de rolar de supino para lateral e prono, não eleva a cabeça, espasticidade extensora no quadril dificulta passar para sentada;
Prono: não eleva a cabeça, não usa os braços e mãos para apoio, quadris e joelhos podem estar flexionados ou se estendidas no
quadril,