Paralisi cerebral
A Paralisia Cerebral (PC), também conhecida como Encefalopatia Crônica da Infância, é resultado de um grupo de afecções do Sistema Nervoso Central (SNC) na infância e não é progressivo, apresenta distúrbios de motricidade, ou se seja, alterações do movimento, da postura, do equilíbrio e da coordenação com presença variável de movimentos involuntários. A Paralisia Cerebral aparece cedo, e é secundária a uma lesão, danificação ou disfunção do SNC. Incluem ainda numerosas afecções com varias etiologias e quadros clínicos diversos, e tem em comum o fato de afetarem o SNC das crianças em caráter crônico. As desordens motoras na PC podem ser acompanhadas por distúrbios sensitivos, cognitivos, da comunicação, comportamento e desordens convulsivas. O evento lesivo do SNC pode ocorrer no período pré, Peri ou pós-natal. (Leite, 2004)
No período pré-natal, os principais fatores etiológicos são infecções e parasitoses, como lues, rubéola, toxoplasmose, citomegalovÍrus, HIV; também há as intoxicações com drogas, álcool e tabagismo; radiação terapêutica e para diagnostico; traumatismos direto no abdômen, ou queda sentada da gestante; diminuição parcial de oxigênio, diminuição da concentração de hemoglobina, diminuição da superfície placentária, alterações da circulação materna, tumores uterinos, malformações do cordão, nó no cordão, cordão curto, prolapso ou pinçamento do cordão.
As causa perinatais, são divididas entre fatores maternos e fatores fetais. Os fatores maternos são: idade da mãe, desproporção céfalo-pélvica, anomalias na placenta ou no cordão, anomalias da contração uterina, narcose e anestesia. Os fatores fetais são: primogenidade, prematuridade, gemelaridade, malformações fetais e macrossomia fetal.
Entre os fatores pós natais, observa-se os distúrbios metabólicos como hipoglicemia, hipomagnesia, as infecções de meningite por gram negativos, streptococos e estafilococos, as encefalites pós-infecciosas e pós-vacinais, hiperbilirrubinemia