Paralimpiada
O portador de deficiência física tem poucas oportunidades de se movimentar, jogar ou praticar esportes. As experiências motoras dos deficientes físicos poderão ser ampliadas através de conhecimento de novas possibilidades de movimentos, novos jogos adaptados às suas limitações e potencialidades.
A atividade física e/ou esportiva, para pessoas portadoras de deficiência, significa a oportunidade de testar suas possibilidades, prevenir contra deficiências secundárias e promover a integração total do indivíduo. Os objetivos a serem desenvolvidos dentro da educação física e/ou esportes com pessoas portadoras de deficiência física devem considerar sempre as limitações e potencialidades individuais dos mesmos. Com isso as atividades propostas devem englobar o desenvolvimento de auto-estima, bem como, a melhoria da auto-imagem; o estímulo à independência; o contato com outras pessoas portadoras de deficiência ou não; sempre se atentando para o desenvolvimento das potencialidades do aluno.
Histórico
O esporte para pessoas com deficiência física teve início após a 1ª guerra mundial (1914-1918), devido ao grande número de lesões e amputações causadas em combate. Em 1918, soldados alemães com deficiência adquirida após a primeira guerra mundial, começaram a praticar as modalidades de Tiro e Arco e Flecha. Mas o grande marco foi em 1944, quando o Dr. Ludwig Guttmann, neurologista alemão, a convite do governo inglês, estabeleceu um programa para reabilitação de veteranos de guerra no Hospital de Reabilitação de Stoke Mandeville, na cidade inglesa de Aylesbury.
No princípio, a prática esportiva tinha um caráter de reabilitação, mas com o crescimento do número de praticantes, o Dr. Guttmann considerou a possibilidade de organizar um campeonato para homenagear estes heróis de guerra e divulgar o trabalho que estava sendo feito. Foi então que ele idealizou os I Jogos de Stoke Mandeville, em 29 de Julho de 1948. Após a Segunda Guerra Mundial que a prática