Paralimpiadas e seu papel na sociedade
A maior glória das olimpíadas dos deficientes não está somente na conquista de medalhas e na própria competição, está, sobretudo no exemplo que esses atletas passam para centenas de milhares de pessoas que vivem estigmatizados por suas deficiências físicas e mentais e sem perspectivas em suas casas. Mesmo quem não deseja ser atleta pode encontrar coragem e inspiração ao se identificar com aqueles que enfrentam e superam as dificuldades com muita luta coragem, persistência e motivação por um esporte. Tudo porque saber que existe pessoas que apesar das dificuldades foram a luta e venceram no esporte pode irradiar otimismo e perspectiva em muitas pessoas.
A famosa frase do Barão de Coubertin, hoje desgastada nas olimpíadas, parece ganhar mais sentido como slogan dos atletas paraolímpicos, pois eles sabem e sentem que realmente “o importante não é ganhar uma medalha, mas simplesmente competir”. O atleta paraolímpico antes de competir nacional e internacionalmente teve que competir com ele mesmo; sem dúvida, superar esse primeiro obstáculo faz com que não tenha medalha que possa premiá-lo.
Se cada um dos atletas das olimpíadas tem sua história específica de sofrimentos e superação dos seus próprios limites, cada atleta paraolímpico carrega uma história de fazer filme para cinema. Existem aqueles que nasceram com deficiência e aqueles que adquiriram uma deficiência ao longo da vida. Há atletas com lesão medular, poliomielite, amputação de pernas e de braços, deficiência visual e mental.
Os atletas com deficiência física são classificados em cada modalidade esportiva através do sistema de classificação funcional. Tem como meta garantir que a conquista de uma medalha por um atleta seja fruto de seu treinamento, experiência, motivação e não devido a vantagens obtidas pelo tipo ou nível de sua deficiência.
A divulgação dos Jogos Paraolímpicos fez com que ficássemos admirados, ou mesmo perplexos com a performance de