Paradigma e seus tipos
Diferentes linguagens de programação podem ser agrupadas segundo o paradigma que seguem para abordar a sua sintaxe e semântica. Os paradigmas se dividem em dois grandes grupos: imperativo e declarativo.
Paradigmas Imperativos
Os paradigmas imperativos são aqueles que facilitam a computação por meio de mudanças de estado. Se dividem em:
O paradigma procedural. Neste paradigma, os programas são executados através de chamadas sucessivas a procedimentos separados. Exemplos de linguagens deste paradigma são o Fortran e o BASIC.
O paradigma de estruturas de blocos. A característica marcante deste paradigma são os escopos aninhados. Exemplos de linguagens deste paradigma são o Algol 60, Pascal e C.
O paradigma de orientação a objetos. Este paradigma descreve linguagens que suportam a interação entre objetos. Exemplos de linguagens deste paradigma são C++, linguagem D, Java, Python e Ruby.
O paradigma da computação distribuída. Este paradigma suporta que mais de uma rotina possa executar independentemente. Um exemplo de linguagem deste paradigma é a linguagem Ada.
Paradigmas Declarativos
Os paradigmas declarativos são aqueles nos quais um programa especifica uma relação ou função. Se dividem em:
O paradigma funcional. Linguagens deste paradigma não incluem qualquer provisão para atribuição ou dados mutáveis. Na programação funcional, o mapeamento entre os valores de entrada e saída são alcançados mais diretamente. Um programa é uma função (ou grupo de funções), tipicamente constituída de outras funções mais simples. Exemplos de linguagens deste paradigma são as linguagens Lisp , Scheme e Haskell
O paradigma da programação lógica. Este paradigma se baseia na noção de que um programa implementa uma relação ao invés de um mapeamento. Exemplos de linguagens deste paradigma são o Prolog e a linguagem Gödel.
O Paradigma Procedural
O termo Programação procedural (ou programação procedimental) é às vezes utilizado como sinônimo de