Parada cardiorespiratória
Parada cardíaca ou parada cardiorrespiratória (PCR) é a cessação súbita da circulação sistêmica e da respiração. As principais causas são: infarto agudo do miocárdio, obstrução de vias aéreas, hemorragia intensa, afogamento, eletrocussão (choque elétrico), abuso de drogas e intoxicação por gases tóxicos.
O reconhecimento da PCR ocorre durante a realização da avaliação primária, detectando-se: inconsciência, ausência de respiração e ausência de sinais de circulação (pulso em grandes artérias, respiração normal, tosse e movimentos).
O atendimento da PCR pelo socorrista é realizado por meio das manobras básicas de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) é o termo designado para o conjunto de ações adotadas durante a PCR, visando manter ou recuperar, artificialmente, as funções respiratória e circulatória. As manobras básicas de RCP também são conhecidas como: Suporte Básico de Vida.
Os protocolos para atendimento deste tipo de ocorrência são feitos pela American Heart Association (AHA). Estas Diretrizes para RCP e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) se baseiam em um processo internacional de avaliação de evidências. A cada 05 (cinco) anos estes protocolos são atualizados. No final de 2010 foi publicado o novo protocolo. As principais mudanças foram:
• Alteração de A-B-C-D para C-A-B-D;
As novas Diretrizes da AHA recomendam que exista uma alteração no processo A-B-C-D (via aérea, respiração, compressões torácicas e desfibrilação) para C-A-B-D (compressões torácicas, via aérea, respiração e desfibrilação) em procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) em adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-nascidos).
A maioria das paradas assistidas, os pacientes apresentavam fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso. Nestes casos a sequência A-B-C-D, acaba sendo atrasada devido à dificuldade que o socorrista encontra em abrir a via aérea, para dar início às