Para onde foram os empregos
O Conceito de emprego surgiu por volta da Revolução Industrial no século XVIII, e é a relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, como um salário. Embora pareçam a mesma coisa, não deve-se confundi-lo com o conceito de “trabalho”, pois apesar de estarem ligados, as duas palavras possuem significados diferentes, sendo o trabalho muito mais antigo que o emprego, e existe desde o momento que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, criando utensílios e ferramentas. Já o emprego é algo recente na história da humanidade. Nos primórdios da existência do homem, o trabalho era a luta constante para sobreviver. A necessidade de comer e de se abrigar, era que determinava a necessidade de trabalhar. Mais tarde o avanço da agricultura e de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como sua organização e até o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos, criou a idéia do "emprego". Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três civilizações mais influentes de sua época e que influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem ter patrões. Para os artesãos não existe a relação