Papiro e pergaminho
Em 1752 foram descobertos os primeiros papiros na cidade de Herculanum, soterrada pelo Vesúvio em 79 juntamente com Pompéia mas, desde então, as mais frutíferas descobertas arqueológicas têm se dado no Egito. O mais antigo papiro literário conhecido data do século -IV; a grande maioria, no entanto, remonta ao Período Helenístico.
Os primeiros "livros" eram grandes rolos, feitos inicialmente de papiro, planta de caule fibroso proveniente do Egito, conservados em prateleiras ou caixas. A partir do século I, o frágil rolo de papiro progressivamente deu lugar ao códice de pergaminho. Apesar de caro, o pergaminho era bem mais resistente que o papiro; confeccionados a partir da pele de animais, os códices eram montados com folhas individuais de pergaminho, cosidas umas às outras, como nos livros modernos.
Com a queda do Império Romano do Ocidente a literatura grega conservou-se, primeiro, graças aos esforços dos sábios bizantinos, e depois devido ao paciente trabalho dos monges medievais, que copiaram à mão e guardaram em abadias e mosteiros tudo o que puderam. Infelizmente, com as sucessivas turbulências sofridas pelo Império Bizantino e pela Europa Medieval, a grande maioria das obras se perdeu.
O papel
A partir do século VIII o papel, invenção chinesa difundida pelos árabes na Europa, começou a substituir o pergaminho. Desde o século XIV, aproximadamente, utiliza-se quase que exclusivamente o papel e, com o desenvolvimento da impressão, a partir do século XV as cópias manuais logo desapareceram. Dentre as primeiras edições impressas de textos gregos na Europa destacam-se as famosas edições Aldinas, preparadas em Veneza a partir de 1495 por Aldus Manutius (1449/1515) e, mais tarde, pelos Giunta em Florença. No século XVI, destacaram-se também as edições da família Estienne na Suiça e na França (sob o nome latinizado Stephanus), e de Herwagen (Hervagius), Oporinus e Commelinus na Alemanha.
Desde o final do século XVIII várias