PAPEL
O texto trata sobre os tipos de papel que foram usados e a sua história, o processo de criação de papel na época. O papel como suporte para escrita é o material mais usado nos dias de hoje. Antes de existir o papel, o homem escrevia e desenhava em pedras e metais. Na Grécia Antiga (região onde hoje é a Turquia), utilizava o pergaminho. Os árabes usavam papiro. As matérias-primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O primeiro, o papiro, foi inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade, milhares de documentos em papiro chegaram até nos. O papiro foi suporte da escrita de uso corrente até os primeiros séculos da era Cristã em toda Europa. Sobre ele escreveram os antigos egípcios, os gregos e os romanos. É feito de fibras trançadas da planta Cyperus papyrus, retirada das proximidades do Rio Nilo. Estas películas são cortadas em tiras que, coladas umas às outras, formam folhas. Dada a preciosidade do produto, era comum o papiro ser reciclado: raspava-se a tinta e reutilizava-se o papiro para novos desenhos ou escritos. O pergaminho era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra e tinham um custo muito elevado. Somente por volta do século 2 a.C. aparecem na forma de películas mais delgadas e mais finamente acabadas. Tornaram-se o principal suporte da escrita durante quase toda a idade Média. Já os chineses, escreviam na seda e em pedaços de bambu.
Papiro e pergaminho
O papel foi inventado no ano 105 pelo chinês T’sai Lun. Para produzi-lo, era feita uma massa com fibras de árvores e trapos de tecidos cozidos e esmagados. Em seguida, a espalhavam sobre um tipo de peneira (feita com bambu e um pano esticado) e deixavam secar ao sol. Por mais de 600 anos, somente os chineses sabiam como fabricá-lo.
No ano 751, o exército árabe atacou a cidade de Samarcanda, que na época era dominada pelo império chinês. Técnicos de uma fábrica de papel foram presos e levados a Bagdá.