Paper libras uniasselvi
Paulo Natanael Pereira
Profº. Katia Solange Coelho Rafaeli
Profº.Maria Dalma Duarte Silveira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura geografia (GED-0331) – Libras
05/11/09
RESUMO
A necessidade da comunidade surda em se expressar vai muito além da busca por compreensão da língua, mas também manifestar-se na forma cultural e da sua identidade na sociedade ouvinte. A inclusão vem tomando força cada vez mais, a realidade é esta, e é inegável e deve acontecer. Os surdos ainda sofrem com a diversidade e o preconceito. Infelizmente a visão dos ouvintes é a de que vê o surdo como incapaz de opinar e de tomar decisões sobre seus próprios assuntos. O papel da língua de sinais na educação regula a vivência social dos surdos, pois promoverá um maior entendimento entre a cultura ouvinte e não-ouvinte. Entretanto, o desafio de inclusão na sociedade estudantil tem se tornado algo importante e necessário.
Palavras-chave: Lingua; Surdez; Inclusão.
1. INTRODUÇÃO
O estabelecimento de ensino também deve proporcionar aos pais das crianças surdas o acesso a Libras, para que eles possam comunicar-se, eficazmente, com seus filhos, auxiliando-os, assim, na aquisição de sua língua própria. Programas podem ser desenvolvidos, na escola, atividades para os pais, orientadas por adultos surdos e profissionais especializados, para a discussão sobre aspectos sociais, lingüísticos e culturais da comunidade surda, programas para os pais e seus filhos .
Em relação aos professores e aos demais indivíduos envolvidos no processo educativo, Quadros (1997a), Rangel e Stumpf (2004) e Giordani (2004) sugerem que eles sejam, preferentemente, surdos, pois o professor surdo será um interlocutor e um modelo lingüístico para os seus alunos, como já foi destacado. No entanto, se o professor for ouvinte, de acordo com Giordani (2004), é importante a sua imersão na