Paper configuracões de sinais nas escolas
Paula Ribeiro
Prof.ª Katia Solange Coelho Rafaeli Prof.ª Maria Dalma Duarte Silveira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED9281) – Língua Brasileira de Sinais-Libras 22/11/2010
RESUMO
O objetivo geral deste trabalho é buscar conhecimentos dos fundamentos filosóficos, históricos, sociológicos e econômicos da Educação de Surdos para que seja possível identificar a língua de sinais, seus espaços, sua possibilidade da emergência de posições didáticas e sua percepção como língua de um povo. A história da educação de surdos não é uma história difícil de ser analisada e compreendida, ela evolui continuamente apesar de vários impactos marcantes, no entanto, vivemos momentos históricos caracterizados por mudanças, turbulências e crises, mas também de surgimento de oportunidades.
Palavras-chave: Língua de Sinais; Surdos; Escola.
1 INTRODUÇÃO
Durante muitos anos, os deficientes auditivos se comunicam com outras pessoas através dos gestos ou de dicas visuais. Conforme a população de surdos foi crescendo, as pessoas começaram a padronizar os sinais, construindo um vocabulário e gramática ricos, que existem independentemente de qualquer outra língua. Um observador casual de uma conversa de linguagem dos sinais pode descrevê-la como graciosa, dramática, nervosa, engraçada ou irritada, mesmo sem saber o que um único sinal quer dizer.
Existem centenas de linguagens de sinais, onde houver surdos, você os encontrará se comunicando com vocabulário e gramática específicos. Dentro do mesmo país encontramos variações regionais e dialetos: como em qualquer língua falada, é possível encontrar pessoas em regiões diferentes que transmitem o mesmo conceito de formas distintas.
A maioria dos usuários da linguagem dos sinais acha difícil aprendê-las nos livros e por meio de figuras estáticas. O jeito que uma pessoa sinaliza um conceito pode dizer