Papel do selecionador
As pessoas compõem a parte mais importante das organizações e por esse motivo devem ser recrutadas e selecionadas com bastante cuidado, pois falhas nesse processo podem colocar em risco atividades que serão desempenhadas posteriormente.
Vem ocorrendo uma mudança de postura das organizações, no quesito selecionador, onde não se utiliza com tanta frequência a consultoria de órgãos especializados e sim o próprio chefe faz a entrevista e seleção dos candidatos. Consequência disso disto é que nem sempre são selecionados funcionários com o perfil adequado e experiência necessária. Essa nova postura adotada não é equivocada, é realmente indicada para organizações descentralizadas. Muitas das pessoas contratadas não desempenham o papel de forma correta e em alguns setores a rotatividade de funcionário é enorme, mas é natural que erros sejam cometidos, afinal, chefes e gerentes não possuem a devida capacitação para contratação de pessoas. Em muitos casos são considerados apenas o currículo e acabam eliminando candidatos com grande potencial e durante as entrevistas não são obtidas as informações mais relevantes. Empregar pessoas sem qualificação pode custar muito caro a organização. Pode acarretar problemas na produção e ate mesmo atendimento, gerando conflito com clientes e fornecedores.
Definição de Critérios Para que possa se possa selecionar adequadamente é preciso estabelecer critérios. Requer se o conhecimento das políticas de seleção da empresa e, sobretudo dos cargos que se deseja preencher. No momento em que a empresa define suas políticas de seleção, dispõem de um sistema de descrição de cargos.
É necessário que a descrição dos cargos seja bastante especifica e que cada uma das atribuições possa ser classificada como: muito importante, importante, pouco importante.
De posse dessas informações passa-se a identificação dos atributos requeridos para o desempenho referentes ao cargo para qual se pretende selecionar os candidatos.