Papel do enfermeiro
No contexto das práticas em saúde o enfermeiro desenvolve quatro atividades essenciais: o cuidado, a gerência, a educação e a pesquisa. Tais atividades são desenvolvidas de forma integrada e concomitante, contudo, ora são mais centradas em uma, ora em outra, ora em todas. Destarte, as atividades do enfermeiro passam pelo entendimento da dinâmica do cuidar gerenciando, educando e ensinando. Alia-se a essa dinâmica a construção de novos conhecimentos ou modos de fazer e/ou de investigar cuidando, gerenciando e educando, cuja ordem pode se mostrar ao mesmo tempo como antagônica e complementar.
A enfermagem, definida como prática social historicamente construída para o cuidar, para o gerenciar e para o educar, é também envolta por
“uma malha de afazeres que dão origem a inúmeros papéis” estes, no entanto, muitas vezes são confundidos pela enfermagem, como também pelos profissionais da saúde. Ao se trabalhar a especificidade do trabalho do enfermeiro, há uma indefinição sobre o que seja específico do enfermeiro, fato que interfere conflitivamente na identidade desse profissional e na sua atuação. Nessa direção, a função peculiar da enfermagem é “prestar assistência ao indivíduo sadio ou doente, família ou comunidade, no desempenho de atividades para promover, manter ou recuperar a saúde”. Além da ação de cuidar, a outra atividade é a de administrar, no entanto, esta última não é realizada por todas as categorias da enfermagem, e sim, pelo enfermeiro, cujo papel é organizar, controlar e favorecer as práticas de cuidar. Mesmo assim, não raramente, a atuação do enfermeiro é confundida com a