Papel do enfermeiro
O enfermeiro possui um papel fundamental para garantir uma assistência médico-hospitalar, com o objetivo de proporcionar um meio de vida mais seguro, um melhor acesso à assistência em saúde e um atendimento de qualidade, dando ênfase na promoção, prevenção e reabilitação. O convívio regular entre o profissional da saúde e o paciente/cliente torna-se uma confiança mútua, gerando um diagnóstico e tratamento mais aproveitador, humanizado e uma cura rápida, visto que o profissional ensina não só o paciente, como também toda sua família a prevenir e cuidar de determinada doenças e/ou sequelas destas.
A baixa complexidade é nada mais do que o atendimento nos postos de saúde, com serviços domiciliares, serviços suplementares e hospitais de ensino. Os centros de saúde são de atendimento primário. Os serviços domiciliares deveriam estar organizados de forma regionalizada, onde as maiores partes dos problemas de saúde deveriam ser resolvidas por médicos com formação em clínica medica. Os casos que o médico não tivesse condições de solucionar com os recursos disponíveis nesse âmbito da atenção deveriam ser encaminhados para os centros de atenção secundários, onde haveriam especialistas das diversas áreas (Unidades de Pronto Atendimento - UPA), ou então, para os hospitais, quando existisse indicação de internação ou cirurgia. Essa organização é caracterizada pela hierarquização dos níveis de atenção a saúde.
A média complexidade começa na simples entrada do paciente ao hospital, fazendo todo acompanhamento dessa pessoa quando houver alta e continuamente depois da alta, sendo um paciente que necessita de cuidado diferenciado. Podemos citar como exemplo um cidadão com a patologia de dependência química, internado por parada respiratória devido ao uso continuado de substância entorpecente. Esse paciente deverá ser acompanhado durante toda a sua estadia no hospital e na pós-alta, para que possa ser inserido novamente na sociedade.
A alta complexidade vem desde a