Como as redes sociais prejudicam a carreira.
Pelo menos, é isso o que diz um estudo feito no mundo inteiro pela Eurocom Worldwide. Segundo os pesquisadores, um em cada cinco chefes já rejeitou possíveis candidatos a vagas de emprego por causa de seus perfis na rede social.
Uma pesquisa anterior já havia comprovado que mais de 40% dos entrevistadores analisavam os perfis de candidatos na rede social. Essa, no entanto, é a primeira a mostrar que pessoas estão, de fato, sendo rejeitadas por causa deles. “Elas estão aprendendo que cada ação na internet deixa um rastro digital”, diz Mads Christensen, diretor de relacionamentos da Eurocom Worldwide. “No futuro, muitos de nós seremos questionados sobre o que tornamos públicos nas redes”, completa.
A teoria da pesquisa afeta não só os candidatos a um trabalho, mas também quem já têm emprego. O tablóide britânico Daily Mail cita o caso da professora Ashley Payne, que foi demitida do seu trabalho em uma escola na Geórgia após ter postado fotos em que aparecia bebendo cerveja e por escrever palavrões em seu Facebook.
Na ocasião, Ashley se disse surpresa quando o diretor do colégio chamou-a para conversar e perguntou se ela tinha um perfil na rede social. “Eu fiquei confusa com a pergunta, mas respondi que sim”. A ex-professora conta que suas fotos foram vistas pelo pai de um aluno, que mandou uma mensagem para a escola. A diretoria disse que a página de Ashley na rede social promovia o consumo de álcool e continha profanações. Ela agora trava uma batalha judicial contra a instituição de ensino e pede para voltar a ensinar. “Eu só quero voltar a dar aulas, mesmo que não seja naquela escola”, diz.
A publicação fala ainda sobre Stephanie Bon, que foi demitida de