Papel da escola em relação a indisciplina
Nos tempos atuais, família e escola parecem perder o poder e o espaço que tiveram outrora no sentido da formação do individuo. As crianças começaram a entrar mais cedo na escola, fato que pode favorecê-las ou desfavorecê-las, dependendo do acompanhamento escolar e familiar realizado. Caso a criança seja bem acompanhada, esse ingresso prematuro na instituição pode ajudá-la a se desenvolver melhor em todos os aspectos: sociais, cognitivos, etc. Porém, se a família coloca-a na escola, mas não acompanha pode gerar na criança um sentimento de descaso em relação ao seu desenvolvimento.
Em outras ocasiões pode-se criar uma criança autoritária e desobediente por culpa dos próprios pais que por trabalharem demais e estarem ausentes da rotina do filho permitem, por um sentimento de culpa, que a criança faça tudo que desejar. Tal comportamento dos pais é prejudicial à própria criança, que fora do ambiente familiar não encontrará tamanha facilidade. A escola por sua vez, também procura subterfúgios para “escapar” da culpa pelos possíveis fracassos escolares de seus alunos, entre as desculpas mais freqüentes esta a de culpar os pais pela falta de tempo no convívio com os filhos. Fato que acaba gerando alunos com problemas de aprendizagem, relacionamento, etc.
Cabe a sociedade, não só aos setores ligados à educação, através de pequenas ações o cotidiano da escola e da família, para que esta compreenda a importância dos objetivos traçados pela escola, que deve tornar possível ao aluno aquisição de conteúdos de forma mais atraente. A renovação de conteúdos de forma suscita a renovação dos métodos e das relações entre professores e alunos, das obrigações e da disciplina. Com a inovação dos métodos, os conteúdos não podem se tornar inconscientes, pois, devem proporcionar condições de conduzir a satisfação. A escola, enquanto instituição, já traz embutido o conceito de ordem, a necessidade de disciplina, utilizando-se