papaína
Papaína e AGE
Rio de Janeiro
2013
PAPAÍNA:
Composição:
Enzimas proteolíticas e peroxidares: Papaína, quimiopapaina A e B e Papayapeptidase.
Definição:
Enzima proteolítica, de origem vegetal extraída da Carica papaya, é, após o seu preparo, um pó de cor leitosa, com odor forte e característico. É solúvel em água e glicerol, mas praticamente insolúvel no álcool, éter e clorofórmio; é inativada ao reagir com reagentes oxidantes como o ferro, oxigênio, derivados do iodo, água oxigenada e nitrato de prata. Por ser uma enzima de fácil deterioração, deve ser mantida em lugar fresco, seco, ventilado e protegido. É armazenado em geladeira para maior segurança da manutenção de sua estabilidade. Estudos afirmam que a papaína não danifica os tecidos íntegros, em virtude da ação da antiprotease plasmática, a 1-anti-tripsina, que impede a ação das proteases nos tecidos saudáveis, não interferindo na integridade do tecido viável. A enzima possui amplo espectro de especificidade, os peptídeos, amidas, ésteres e tioésteres são todos susceptíveis para hidrólise catalítica da papaína.
A determinação da concentração de papaína depende das características da lesão, ou seja, feridas com tecido de granulação podem variar de 1% a 4%, com exsudato purulento e / ou infecções entre 4% a 6%, e a 10% para tecidos com necrose e pode ser utilizada durante todas as fases da cicatrização, variando apenas sua concentração.
Forma de apresentação:
No tratamento de feridas, a papaína pode ser administrada em diferentes formas farmacêuticas: pó, creme, gel e in natura. Como pó varia do branco ao bege amarelado, com odor característico, solúvel em água e glicerol e praticamente insolúvel em álcool e éter; Gel, esta forma farmacêutica da papaína apresenta vantagens no tratamento de feridas, uma vez que mantém o ambiente úmido da ferida,