o modelo de shannon e weaver
Esta obra é largamente aceita como uma das principais fontes onde nasceram os Estudos da Comunicação. É um exemplo claro da escola processual, vendo a comunicação como transmissão de mensagem.
O seu trabalho desenvolveu-se durante a II Guerra Mundial, nos Laboratórios Telefônicos Bell, nos EUA, e sua principal preocupação era engrenar uma maneira de os canais de comunicação (neste caso, o cabo telefônico e a onda de rádio) poderem ser usados com o máximo de eficácia.
O seu modelo básico de comunicação apresenta-a como um simples processo linear. Shannon e Weaver identificam três níveis de problemas no estudo da comunicação. São eles:
Grupo A: - Problemas técnicos.
Com que precisão se podem transmitir os símbolos da comunicação?
Grupo B: - Problemas semânticos.
Com que precisão os símbolos transmitidos transportam o significado pretendido?
Grupo C: - Problema de eficácia.
Com que eficácia o significado recebido afeta a conduta da maneira desejada?
Os problemas técnicos do nível A são os mais simples de compreender e foi para os explicar que o modelo originalmente foi desenvolvido.
Os problemas semânticos são os mais difíceis de resolver, indo do significado das palavras até o significado que uma imagem do noticiário americano poderá ter para um russo, por exemplo. Shannon e Weaver consideram que o significado está contido na mensagem: melhorando a codificação, aumenta a exatidão semântica.
Os problemas de eficácia podem fazer crer que Shannon e Weaver vêem a comunicação como manipulação. Eles expõem-se, realmente, a essa crítica, e dificilmente a vence ao afirmarem que a reação estética ou emocional a uma obra de arte é um efeito de comunicação.
Afirmam que os três níveis são inter-relacionados e que seu modelo funciona igualmente bem em todos.
A fonte decide qual a mensagem a enviar, ou seja, seleciona uma de entre um conjunto de mensagens possíveis. Esta mensagem selecionada é depois transformada, pelo