Pampas
Flora
À primeira vista, a vegetação
campestre mostra uma aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos um tapete herbáceo baixo – de 60 cm a 1 m, ralo e pobre em espécies, que se torna mais denso e rico nas encostas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas; os gêneros mais comuns são: Stipa,
Piptochaetium, Aristida, Melica,
Briza. Sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas da região.
Localização:
O Pampa Gaúcho está situado no sul do Brasil, no Estado do Rio
Grande do Sul, na divisa com o
Uruguai e Argentina.
Ação do Homem:
• Toda monocultura provoca um desequilíbrio ambiental, que corresponde com a diminuição de algumas espécies e aumento de outras, além de alteração nas funções ecológicas básicas do ecossistema;
• Serão graves os impactos da transformação no ecossistema atual em monocultura de árvores, cujo estágio de sucessão é bem diferente. Florestas artfciais ameaçam biodiversidade do Pampa.
Solo:
O solo, em geral, de baixa fertilidade natural e bastante suscetível à erosão.
Extensão:
No Brasil, o Pampa está presente do estado do Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território gaúcho e também territórios da
Argentina e Uruguai.
Ocupa uma área de 176,5 mil Km² (cerca de
2% do território nacional)
Clima:
O Pampa é uma região de clima temperado, com temperaturas médias de 18°C, formada por coxilhas onde se situam os campos de produção pecuária e as várzeas que se caracterizam por áreas baixas e úmidas.
Fauna:
Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o
Pampa apresenta fauna proprias e grande biodiversidade, a fauna é expressiva, com quase 500 espécies de aves, dentre elas a ema (Rhea americana), o perdigão (Rynchotus rufescens), a perdiz (Nothura maculosa), o quer-quero
(Vanellus chilensis), o caminheiro-de-espora (Anthus correndera), o joão-de-barro (Furnarius rufus), o sabiá-docampo (Mimus saturninus) e o pica-pau