Paisagens e arquiteturas insólitas
Iniciamos o roteiro nos bloqueios da Estação Vergueiro, onde o professor pode nos dar um breve resumo do que iríamos ver e seus objetivos. Durante o trajeto, teremos uma abordagem nada usual da paisagem paulistana, com arquiteturas incompletas, alteradas, em ruínas e indiferentes ao seu entorno.
Nossa primeira parada foi na Igreja Santo Agostinho, construída em 1911 numa posição privilegiada, no alto. Tem estilo neo-gótico com seu sistema construtivo exposto, tijolos aparentes e uma implantação uniforme. Sua feição é neoclássica, apresentando arcos e divisão dos componentes arquitetônicos. Hoje, a igreja foi sufocada pelos lotes laterais.
Colégio e Igreja Santo Agostinho em 1978 Colégio e Igreja atualmente
Descemos pela Rua Vergueiro, que sofreu um aumento de pistas e um paisagismo inadequado (plantação de árvores que possuem raízes agressivas como o pau-ferro) até a travessa Santana do Paraíso.
Essas travessas eram locais secundários e as casas se organizaram desordenadamente, ocupando as margens do Rio Itororó (sob a Av. 23 de maio). Essas, por sua vez, possuem uma regularidade visual de estilo art déco.
Casas da Rua Santana do Paraíso
Caímos na Av. 23 de maio e decidimos caminhar por uma trilha ao longo dos barrancos da várzea do antigo Rio Itororó. Ali observamos os resíduos da flora existente nos fundos das casas e ruínas de estruturas arquitetônicas. Nestas, era possível ver as manilhas do sistema de esgoto, porão e até uma adega com estrutura em arco.
Estrutura das ruínas Adega em ruínas