Pais e educadores: quem tem tempo de educar?
RESUMO:
Com o decorrer do tempo, a rotina da família sofreu alterações, bem como sua estrutura e organização. Geralmente pais e mães, principalmente nas grandes cidades, dedicam grande parte do dia a atividade profissional e quando retornam ao lar realizam, ainda, outras atividades, entre elas as relativas ao aspecto educacional dos filhos e os afazeres domésticos. Consideram, diante das diversas atividades e compromissos, o tempo insuficiente para a árdua tarefa de educar.
Antigamente a relação entre escola e aluno era baseada na transmissão dos conhecimentos historicamente acumulados, porém hoje tem-se atribuído a escola a tarefa de fornecer os subsídios necessários para que os alunos apreendam as normas e regras sociais e atuem de maneira correta em sociedade.
Os tempos mudaram e com as novas configurações surgiram questões relacionadas à conduta dos indivíduos, neste caso, os limites educacionais, que envolvem a relação família e escola e a influência destas na formação dos indivíduos. O comportamento das crianças refletem aquilo que elas presenciam em seu cotidiano, na medida em que se relacionam e interagem com as instituições sociais, em especial a família e a escola, as crianças constroem seu repertório comportamental.
A globalização fez surgir novos contextos e trouxe novos significados a hábitos e atitudes da vida cotidiana, propiciou um avanço tecnológico que facilitou o acesso as informações e aos meios de comunicação, com essas mudanças instalou-se na sociedade uma forma rápida para o alcance de tudo e ao mesmo tempo alguns conceitos e valores essenciais foram esquecidos comprometendo a formação dos indivíduos.
A família precisa estar atenta quanto aos seus propósitos educacionais, devido à quantidade de estímulos que exercem na criança, evitando incentivos contrários aos objetivos almejados, tais como os apelos para o consumo