A sociedade de massa

A sociedade de massa surgiu no início do século XX, com o desdobramento ou decorrência da sociedade burguesa. Para quem vive em uma sociedade de massa, ela parece ser a única possibilidade de ser alguém neste mundo. Pode-se afirmar que o desenvolvimento da sociedade capitalista tornou o trabalho uma medida de aptidão do humano, que passou a valorizar tudo a partir da utilidade. Nesse sentido, é preciso entender essa sociedade, suas características, seus valores, o que se valoriza e o que se despreza, para compreender seu contexto e poder olhar, com a ajuda do passado, do pensamento e do julgamento, as novas possibilidades de agir e reagir em muitas situações importantes como a da sala de aula.
Partindo de situações em salas de aula, como as que surgiram na prática educativa, baseando nos pensamentos de Hannah Arendt, compreender o contexto em que se insere a temática da educação em uma sociedade de massa. Essa sociedade não valoriza o ser humano e a cultura por ele produzida, pois apenas consome. O humanismo pode ser um conceito a ser resgatado pela escola, permitindo o surgimento da autêntica cidadania e do convívio humano digno.
O tempo vai passando, e a sociedade em questão da educação se faz presente, importante que todos reflitam sobre os problemas que nela surgem, e pensem em soluções, pois a educação é fundamental para o ser humano, sem ela é impossível vivermos dignamente. Nesse sentido, Hannah Arendt, ao tratar da política, também relacionou as questões relativas à educação. E a fez sob diversas perspectivas, da natalidade, da responsabilidade pelo mundo, e ainda relacionada à questão da cultura na “sociedade de massa”. Pelo momento atual, em especial pelas questões que os professores têm se colocado, e exposto em suas conversas, pode-se afirmar que Arendt fornece importantes argumentos que podem explicitar o contexto, e espera-se, apontar alguns “caminhos”, que se não indicam soluções imediatas, são, porém, necessários ao “fazer pedagógico”.
Hannah