Pais brilhantes, professores fascinantes
“ Bons pais conversam, Pais brilhantes dialogam como amigos”
Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: solidariedade, companheirismo, prazer de viver, otimismo, inteligência interpessoal.
Vimos que o primeiro hábito dos pais brilhantes é deixar seus filhos conhece-los, o segundo é nutrir a personalidade deles, o terceiro é ensiná-los a pensar, o quarto é prepara-los para as derrotas e dificuldades da vida. Agora precisamos compreender que a melhor maneira de desenvolver todos esses hábitos é adquirir um quinto hábito: dialogar.
Bons pais conversam, pais brilhantes dialogam. Entre conversar e dialogar há um grande vale. Conversar é falar sobre o mundo que nos cerca, dialogar é falar sobre o mundo que somos. Dialogar é contar experiências, é segredar o que está oculto no coração, é penetrar além da cortina dos comportamentos, é desenvolver inteligência interpessoal (Gardner, 1995).
A maioria dos educadores não consegue atravessar essa cortina. De acordo com uma pesquisa que realizei, mais de 50% dos pais nunca tiveram a coragem de dialogar com seus filhos sobre seus medos, perdas, frustações.
Como é possível que pais e filhos vivam debaixo do mesmo teto por anos a fio e permaneçam completamente ilhados? Eles dizem que se amam, mas gastam pouca energia para cultivar o amor. Eles cuidam da parede trincada, dos problemas do carro, mas não cuidam dos trincos da emoção e dos problemas da relação.
Quando uma simples torneira está vazando, os pais se preocupam em repará-la. Mas será que eles gastam tempo dialogando com os seus filhos para ajudá-los a reparar a alegria, a segurança ou a sensibilidade que está se dissipando?
Se pegássemos todo o dinheiro de uma empresa e o jogássemos no lixo, estaríamos cometendo um grave crime contra ela. Ela iria a falência. Será que não temos cometido este crime contra a mais fascinante empresa social - a família-, cuja única moeda é o diálogo? Se destruirmos o diálogo, como se sustentará a