Paciente neurologico
Paciente 60 anos, sexo feminino, aposentada, admitida em decorrência de um acidente automobilístico, vítima de TCE. Presença de grande ferimento na calota craniana. Admitido na emergência torporoso, mas respondendo ao ser chamado pelo nome. No momento do acidente encontrava-se alerta. Sinais vitais: PA 90X60 mmhg, R= 130pbm, T= 36,2 C. Ao exame clínico: pele fria, pálido, pupilas ansiocórica, reagente a luz. Exames realizados: exame físico, exame neurológico (escala de Gllasgow), RX, tomogragia computadorizada, ressonância magnética e angiografia cerebral. Encaminhada para centro cirúrgico para craniotomia e drenagem de hematoma subdural. Admitida na UTI, no pós operatório imediato de craniotomia. Hospitalizada por 81 dias com sequelas respiratórias e lesões de pele. Paciente com drenos, sob monitorização de pressão intracraniana (PIC), não respondendo a estímulos verbais, pupilas ansiocóricas (pupila esquerda maior que pupila direita), com sonda nasogástrica (presença de resíduo), com monitorização cardíaca, presença de úlceras de decúbito e agitação no leito.
PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Diagnósticos de Enfermagem
- Risco para enfrentamento familiar ineficaz relacionado com ausência da responsividade do paciente;
Fatores de risco: devido à idade avançada, relacionada ao TCE. - Risco para infecção relacionada a procedimentos invasivos;
Fatores de risco: devido à presença de drenos, lesões na calota craniana, tecidos traumatizados, ruptura de pele, procedimentos invasivos. - Alteração sensorial perceptiva relacionada a edema craniano caracterizado por ausência de reação pupilar;
Fatores de risco: relacionado à lesão (torpor, coma)
- Perfusão do tecido cerebral alterada: menor que as necessidades corporais relacionada inabilidade para ingerir e deglutir caracterizada pela presença de trauma;
Fatores de risco: desvio do cérebro e risco para hematoma no 3º nervo craniano
- Padrão respiratório ineficaz