oxireduçao
Uma titulação de oxirredução baseia-se em reações nas quais há transferência total ou parcial de elétrons entre as substâncias com caráter de agente oxidante ou agente redutor. Uma partícula oxidante pode ser titulada por uma partícula redutora ou vice-versa. O ponto de equivalência destas titulações é alcançado quando o oxidante e o redutor estiverem nas proporções estequiométricas.
Para alcançar este critério, as tendências do redutor e do oxidante, devem ser suficientemente elevada, o que é caracterizado pelo potencial-padrão (Eo) de cada agente. Quanto maior for o potencial-padrão de um óxido-redutor, maior será a tendência para o oxidante aceitar elétrons. Quanto mais baixo for o potencial-padrão, maior tendência apresenta o redutor para ceder elétrons.
Muitas reações de oxirredução são lentas, a rapidez de uma reação é indispensável para o sucesso da titulação, assim sendo frequente a necessidade de aumentar a velocidade, utilizando recursos como aumento de temperatura e catalisador.
A titulação de oxirredução é dividida em: Iodometria, Permanganometria e dicromatometria. A iodometria, o método utilizado em sala, consiste na titulação do iodo gerado em uma reação. Nesta atividade prática foi utilizado o método indireto da iodometria que consiste na dosagem de espécies oxidantes pela adição de um excesso de iodeto (I-). O iodeto é oxidado a iodo e posteriormente este é titulado com uma solução padrão de tiossulfato de sódio (Na2S2O3). O indicador usado na iodometria é uma suspensão de amido que em presença de iodo adquire uma coloração azul intensa. Na realidade esta cor é devida à adsorção de íons triiodeto (I3-) pelas macromoléculas do amido. É necessário que haja o ajuste de pH na iodometria (método indireto) porque o tiossulfato (S2O32-) pode ser oxidado a sulfato (SO4)2- em meio com alcalinidade elevada.
As titulações de oxidação-redução requerem, normalmente, um indicador que adquira cores substancialmente distintas na forma oxidada e