Oxidação Catalítica do Glicerol
OXIDAÇÃO CATALÌTICA DO GLICEROL
ALUNO: Wescley Ferreira de Freitas
PROFESSOR: Nelson Medeiros
Dezembro/2014
RECIFE
INTRODUÇÃO
Glicerol é um composto orgânico pertencente à função álcool. É líquido à temperatura ambiente (25 °C), de sabor adocicado, um pouco mias denso que a água, higroscópico, inodoro e altamente viscoso. Está presente em todos os óleos e gorduras de origem animal e vegetal (veja óleo vegetal e gordura) em sua forma combinada, ou seja, ligado a ácidos graxos tais como o ácido esteárico, oleico, palmítico e láurico para formar a molécula detriacilglicerol.
Figura 1: estrutura do Glicerol
Atualmente diversas plantas industriais que produzem glicerol estão fechando e outras que utilizam este composto como material de partida para outras rotas sintéticas estão começando a operar. Devido à demanda por combustíveis alternativos, a quantidade de biodiesel produzida nos últimos anos tem aumentado consideravelmente. Visto que o glicerol é um subproduto obtido na fabricação de biodiesel, seu valor de mercado também está diminuindo. Assim, têm surgido na literatura novas rotas sintéticas para sua transformação em outros produtos de maior valor agregado. Dentro desta “nova química do glicerol”, uma área de grande interesse é sua oxidação para produtos com aplicação na indústria de química-fina. Há diversas rotas químicas para a valorização do glicerol, mas o problema que se apresenta é de caráter tecnológico: desenvolver tecnologias de valorização viáveis economicamente em níveis industriais.
Uma alternativa para a valorização do glicerol é a sua oxidação catalítica. Essa rota produz uma variedade de produtos com relativo controle de seletividade. Através da escolha judiciosa dos catalisadores e das condições de reação, é possível orientar as atividades relativas do sistema catalítico para as oxidações dos alcoóis primários ou do álcool secundário. De forma