Ovinocultura de lã
Projeto de uma propriedade produtora de ovinos de lã apresentado como avaliação parcial da disciplina de ovinocultura, do Curso de Zootecnia, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Orientadora: Profª Dr. Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo
CAMPO GRANDE - MS
2013
INTRODUÇÃO
A ovinocultura foi umas das primeiras explorações animais levadas a efeito pelo homem, no começo da civilização, proporcionando-lhe alimento, em forma de carne e leite, e proteção através da lã e pele.
A lã é considerada a rainha das fibras, devido suas propriedades naturais e suas aptidões. Ela é uma fibra natural, renovável e biodegradável, onde seus recursos não se esgotam e é de fácil degradabilidade sem contaminação. Incorpora-se facilmente ao meio, como fonte proteica incorporando ao ciclo biológico de outros seres vivos (IWTO, 2013). Nas décadas de 1980 e 1990 houve redução na produção mundial de lã, na ordem de 40%, passando de 2 para 1,2 milhões de toneladas, caracterizando o momento como “a crise da lã” (DE GEA, 2007).
O mercado de lã, após um longo período de crise, voltou a dar sinais de recuperação, com uma crescente demanda pela fibra natural. Além disso, essa produção, combinada com a de carne, maximiza a viabilidade econômica da ovinocultura. As raças produtoras de lã, ao contrario do que pensa, podem ser criadas em praticamente em todas as regiões do país, exceto em lugares úmidos.
As raças laneiras e as raças mistas concentram grande parte do rebanho mundial, o que torna a lã um dos principais produtos derivados da ovinocultura. O Brasil produziu 11,8 mil toneladas de lã em 2011, Campo Grande produziu 7.852 Kg de lã, enquanto Terenos produziu 1.311 Kg em 2012 (IBGE, 2013).
As indústrias que processam lã são as maiores compradoras do produto dos ovinocultores. A elas interessa todo tipo de lã