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O artigo realizado pelo Mestre em Engenharia de Produção, Paulo Ghinato, apresenta como assunto a interpretação teórica para fins de pesquisa dos sistemas: Kanban, Controle de Qualidade Zero e o Just-in-Time. Paulo posiciona em suas conclusões que o autor Monden, não interpreta e faz confusões entre os conceitos do Sistema Toyota de Produção e que outros autores podem levar a discussão e estudos de forma mais consistente e elaborada. Motta, outro autor citado, sentencia que o Just-in-Time pode ser aplicado tanto na área de produção com em outras áreas da empresa. Ohno (1997) menciona “Este sistema de produção representa um conceito em administração que funcionara para qualquer tipo de negócio.”
A análise feita perante o artigo escolhido é por experiência no tema e comparações com outros autores reforçando as conclusões de Paulo. No setor de peças da Toyota, entende-se, por exemplo, que um excesso de estoque significa um custo desnecessário e sem utilização, pois quanto mais você tem, mais ele custa, tornando o produto obsoleto no decorrer do tempo, por isso o Just-in-Time é um processo produtivo no menor intervalo de tempo possível, sem geração de estoques, produzindo apenas o que o cliente demanda, aumentando o retorno sobre o investimento.
“MUDA é uma palavra japonesa que você não pode deixar de conhecer. Soa estranho, pois muda significa “desperdício”, especificamente, qualquer atividade humana que absorve recursos, mais não cria valor: erros que exigem retificação, produção de itens que ninguém deseja, e acumulo de mercadorias nos estoques, etapas de processamento que, na verdade, não são necessárias, movimentação de funcionários e transporte de mercadorias de um lugar para outro sem propósito, grupos de pessoas em uma atividade posterior, que ficam esperando, porque uma atividade anterior não foi realizada dentro do prazo, e bens e serviços que não atendem as necessidades do cliente.” (Womack eat al, 1998, p.3).

O JIT, Kanban e o CQZD são sistemas